Foto: Gabriela Vieira
Mal amanheceu e, por dormir mais do que devia, mais uma vez saio atrasada. Visto minhas roupa e tomo café mais rápido que o Flash, desço voando até meu compromisso. A rapidez cega e sigo o caminho automaticamente e, quando pisco, já estou no ônibus à caminho do centro.
Já no ônibus, consigo respirar e desacelerar as batidas do meu coração. Afinal, não adianta minha correria mental, se vou na velocidade do trânsito mesmo.
É nesse momento que o caminho que faço, quase todos os dias, começa a parecer estranhamente novo.
Onde estava a escola que estava aqui?
Aquele prédio era marrom?
Aquela casa estava ali?
E aquela loja: desde quando virou restaurante?
E me pergunto: desde quando não faço esse caminho? Ou melhor, desde quando não olho por onde ando?
Não reparo o caminho, a cidade, suas belezas e cores… particularidades.
E, você: olha por onde anda?
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