Beatriz era um jovem talentosa para mil e uma coisas: ela andava de patins, cozinhava os melhores petiscos, era dedicada aos estudos, gostava de escrever e fazia tudo com alma.
Ela tinha um tempo e estilo diferente dos demais e estava no caminho de se encontrar.
Bia, como a chamavam com carinho, queria ser pontual como sua amiga Flor. Flor nunca se atrasava e chegava super cedo em seus compromissos. Mas Bia não conseguia e isso doía.
Bia queria fazer todos os seus trabalhos de forma acelerada e com antecedência, assim como sua prima Liz. Mais uma vez, a menina se forçava a estudar e produzir em um ritmo que não era o dela. O que também não dava certo.
Bia tentou até dormir menos, como as outras pessoas, para dar conta de tanta atividade que tinha para fazer. Isso também não funcionou muito. Dormir menos a deixava cansada, mais desanimada e não era nada compatível com seu ritmo de vida.
Tentar ser como as outras pessoas que gostava ou admirava a deixava pior. Seguir certos modelos ou padrões não era nada compatível com o ritmo único de Bia. Conhecer e aceitar a si mesma, entender seus pontos fortes e fracos era a real solução para alcançar seu equilíbrio.
Ela tentou ser Flor, Liz, Maria, Joana, José, Clarice, João, Ana, Joaquim, Elis…
Quando ela precisava ser só Beatriz.
Ou eles ou eu | Foto: Gabriela Vieira
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