Mais um ano dando “tchau”, 2017 foi simplesmente inesquecível.
Desde 2014, assumi alguns lemas pra vida e um deles foi “um sonho por ano”.
Isso significa que pelo menos um desejo seria realizado a cada ano, por mais simples ou complexo que esse sonho seria, eu tentaria me dar algo de presente, lutaria e trabalharia por isso. Uma forma de recompensa, incentivo e de fazer a vida valer a pena.
2017, no entanto, foi um ano atípico, com presentes que jamais esquecerei. Este ano foi desafiador, trabalhoso e me trouxe presentes incríveis.
Pude conhecer lugares diferentes e relaxantes ao lados de amigos queridos, como São Lourenço-MG e Inhotim, em Brumadinho-MG.
Realizei o sonho de ir ao show de um artista incrível, completo e que amo, Ed Sheeran. Horas na fila, amizades feitas na espera e reforçadas com a experiência.
Pude ir, pela primeira vez, num zoológico (não foi como imaginava), mas foi em uma viagem para participar de um congresso de comunicação. Lá, pude conhecer pessoas, pesquisas inspiradoras, fazer oficinas de aprimoramento. Volta Redonda-RJ mostrou-se receptiva e atraente. Mais uma vez, agradeço a companhia de uma grande amiga e companheira de experiências.
Visitei minha família em Araçuaí-MG. Sempre rápido, mas que deu para matar a saudade de uma pessoa que amo, admiro e me viu crescer, sendo parte de quem eu sou: meu avô.
Ao mesmo tempo, não foram aqueeeeelas férias… Foi em julho que comecei a me preparar para a seleção do Mestrado. Noites sem dormir, estudos horas e horas. Tinha de conciliar isso, TCC e as matérias finais do curso de Jornalismo.
Abri mão de projetos que amava, como as visitas de quinta como doutora-palhaça. Confesso que achei que não suportaria.
Mudei de atividade física e, enfim, pude realizar meu sonho de infância e fazer aulas de boxe. Sim, cresci vendo Rocky e, para mim, é um filme sobre boxe, sobre enfrentar a vida e continuar de pé. Não só pela narrativa, mas pela própria história por trás do roteiro e anterior ao sucesso nos cinemas.
Para aliviar e recarregar a bateria, fui no show de Maiara & Maraísa (adoro elas), que mesmo debaixo de chuva foi maravilhoso! Pude também compartilhar com meu pai a ida ao Rock in Rio. Para mim, foi a realização de ver ídolos como Maria Rita e Justin Timberlake (além de ver o mar novamente depois de anos). Para meu pai, a realização do sonho de ver Alicia Keys (sim, meu pai ama, sabe todas as músicas e é mais atualizado que eu!). Para nós dois, um momento de pai e filha importante, marcante e que havia tempos que não tínhamos.
No meio de todo furacão, consegui passar no mestrado, recebi dois prêmios pelos trabalhos desenvolvidos na extensão e pesquisa pela universidade, a apresentei minha monografia sobre Jogos Vorazes no dia do aniversário da minha irmã e, agora, estou para me formar. UFA!
Dezembro chega, trazendo a sensação de dever cumprido e mais um presente (o maior de todos): meu primeiro livro publicado! Pássaro Livre me trouxe alívio, felicidade, paz e minha autoconfiança de volta. 2 anos de luta até a decisão de assumir o risco, investir o pouco que tenho e levar essa história para as pessoas.
2017 trouxe de volta meus sorrisos sinceros, a alegria que por um momento tinha esquecido ser possível. Trouxe ainda muito trabalho, insônia, alguns momentos de desespero. Pude fazer amigos e, com certeza, sentirei falta de todos que não mais verei todos os dias.
Resumindo, esse ano me sacudiu, acordou, bateu, bati de volta e continuo de pé, ri, bebi, dancei, preocupei, como todas as outras pessoas.
Rock in Rio - 17 de setembro de 2017
Agora é animação e confiança, afinal, 2018 já está batendo na porta!
