Papel em branco, a espera de ser preenchido.
Cabeça veloz e mãos mais lentas.
As imagens chegam e invadem a mente de forma repentina. Acordada ou dormindo, as ideias chegam junto de um furacão de emoções, sensações e sentimentos.
De volta para o papel, elas ganham vida, assumem formas e se perpetuam. As ideias se ganham personalidade, ambientes e até tempos distantes. Pedaços de mim, meus outros lados, outras realidades se exteriorizam.
As mãos tornam-se mais ágeis, seguem os comandos da cabeça, mas em uma velocidade difícil de racionalizar. Como magia, lembranças de outras vidas, intuição ou ditado por anjos, as histórias vêm preencher o vazio, pedir para serem contadas.
Às vezes elas vêm de mansinho, trazendo o começo de uma narrativa. Outras vezes, elas vêm por completo: começo, meio e fim.
Nas mãos da criadora, as palavras e ideias parecem assumir vida própria.