Sabe aquele sentimento que te inquieta, dá dor de cabeça, te deixa agitada, mas é o mesmo motivo que te faz acordar todos os dias, levantar e seguir em frente? Mesmo se sua rotina ainda não for a dos seus sonhos?
Pois é, se você tem esses sintomas, sinto-lhe informar que encontrou o que te move. Pode ser uma ação, um sabor, um lugar, um som, um trabalho… Por mínimo ou bobo que o motivo possa parecer, se te faz alegre pelo menos pelo tempo em que dura: é isso que te move.
E, se quando você deixa de lado, sente como se estivesse só existindo: é isso que te move.
Talvez você não vá fazer disso sua profissão, ou ter como experienciar à todo momento, mas se te faz sentir vivo é porque é parte de você, da sua essência. E acredito que nunca fugimos de nós mesmos, do que somos. A vida pode ser corrida e não dar tempo, podemos tentar afastar e até mesmo ficar tristes com o motivo, só que ele vai nos perseguir até nosso último suspiro, ou até que nos desarmemos.
Literatura é assim pra mim. Falta o ar quando não escrevo ou leio pelo menos uma linha num dia. Se deixo um texto de lado, ele parece me chamar à todo momento, não deixa nem meus sonhos em paz. E quando sento e escrevo no papel ou tiro mais um minutinho para aquele capítulo… Nossa… Já é o melhor momento de todos, o tempo mais bem gasto do dia!
Às vezes fico chateada de continuar a escrever e ter que ouvir que isso não me levará a nenhum lugar, ou que sou desconhecida demais para merecer ter algo publicado. Aí paro, respiro e penso: se é o que me move e é a primeira vontade que tenho ao acordar, por que parar?
Escrevo, escrevo e escrevo, só de pirraça! Mesmo que nada tenha a ver com nada e não faça sentido para mais ninguém. Se sorri pelo menos, já ganhei meu dia. E se sou desconhecida ou se ninguém vai ler? Só o tempo dirá…
E se tudo isso fizer sentido para mais alguém?
De verdade, não penso mais no que me chateia. Simplesmente leio o que me faz flutuar, escrevo e coloco para o mundo… Isso já me permite abraçar mais e mais ideias, emoções e sorrir.
Mais leve fico.
E você, já parou pra pensar no que te move?
#Home | Foto: Déborah Vieira
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