Este post é para suprir a minha ausência da semana passada. Como comentei no Instagram entre os dias 12 e 14 de abril foi a minha formatura em Jornalismo. Sim, meus caros, 4 anos de insônias produtivas (ou não), enfim, trouxeram sua recompensa. Peço desculpas mais uma vez pela ausência, por não fazer parte das leituras noturnas de vocês, mas esse momento merecia ser aproveitado. Sem internet, celular, redes sociais... Merecia ser vivido!
Nos meus 24 anos de vida, nunca havia experienciado nada parecido e me sinto grata por ter compartilhado com as pessoas que me ajudaram nesse percurso.
Mas mudando um pouco o assunto, ainda não consigo acreditar que me formei. Mesmo aproveitando a universidade o máximo que pude, ainda tenho aquele sentimento de não saber tudo e não ser ninguém. Dizer ser jornalista ainda é difícil, já que sou uma poeira no espaço se comparar minha trajetória com os grandes jornalistas e grandes mestres que tive (e estou tendo) contato ao longo da vida acadêmica.
A sensação de nunca saber nada é angustiante, pois quanto mais estudo, mais aparecem as lacunas do conhecimento. O que também é bom, já que sempre algo novo surgirá e jamais deixarei de me surpreender com a comunicação, as relações humanas e a vida.
Formar é gratificante e assustador. O que sou agora e o que virei a ser fazem parte do turbilhão de emoções e pensamentos que passam pela minha cabeça. A graduação me transformou, sacudiu minhas estruturas e me fez um ser mais crítico e pensante - arrisco dizer sou até alguém melhor rs -, ao mesmo tempo, nunca estive tão próxima da minha essência, do que sou.
É nesse mar de contradições e ideias que compartilho também com vocês, leitores do blog, e digo: mãe, formei!